Sábado, 26 de Abril de 2014
Ainda sobre a LIBERDADE #2

"Num único dia – 25 de Abril de 1974 – toda a história muda em Portugal. A tal ponto que os anos 70 se condensam e resumem nessa jornada, data que imprime a sua marca a todas as facetas do decénio, qualquer que seja o capítulo a considerar. Para a memória das gerações que o atravessam, há um «antes» e um «depois» do 25 de Abril, fronteira entre dois mundos que dir-se-ia nunca se terem encontrado, duas vidas que parecem vividas nos antípodas da existência. É porém a mesma gente, o mesmo território, a mesma comunidade, o mesmo país, que ora está deprimido antes, ora acorda eufórico depois, a aparentar um estado muito próximo da esquizofrenia."

 

Crónica em Imagens - Anos 70, de Joaquim Vieira

 

Associando-se às comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, a Rádio e Televisão de Portugal (RTP) promoveu junto da camada mais jovem da população (alunos do ensino secundário e do ensino superior), uma reflexão quanto ao significado desta data e, em concreto, quanto ao futuro da democracia em Portugal e na Europa.
É neste contexto que, com muito orgulho, apresentamos o Pedro, nosso colega de turma, um dos vencedores desta iniciativa. Nos links que se seguem, é possível ler o seu trabalho e ouvir o seu testemunho, relativamente a esta experiência.

 

"Portugal, Democracia e Europa - E agora?" || Aluno macedense destacado a nível nacional

 



publicado por atlanticodehistorias às 22:17
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Ainda sobre a LIBERDADE

É na escola que se formam cidadãos e cidadãs com espírito crítico. É na escola que se formam cidadãos e cidadãs conscientes da importância de cada indivíduo e do seu papel na sociedade. É na escola que se formam cidadãos e cidadãs conhecedores dos seus direitos e deveres. É na escola que se formam os amantes, os baluartes da liberdade…

 

O Dr. Hugo Carabineiro é psicólogo na nossa escola, mas antes de ingressar na Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto, onde se licenciou, foi aluno na nossa escola. Quando em 1994, frequentava o 10º ano, foi desafiado pela sua professora de Português a escrever um poema, com vista a participar num concurso promovido pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros para celebrar os 20 anos do 25 de abril. Fê-lo e venceu! Eis o poema:

 



publicado por atlanticodehistorias às 22:17
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Sexta-feira, 25 de Abril de 2014
Sobre a LIBERDADE

Ainda que em 1999 se tenha descoberto o mais antigo documento escrito em português atualmente conhecido - Notícia de Fiadores - datado de 1175,  o testamento de Afonso I, redigido em 1214 e preservado ao longo dos tempos, foi considerado o primeiro documento oficial em língua portuguesa. Daí que a data de 1214 assinale os primórdios da língua portuguesa escrita e se comemore, em 2014, os 800 anos da língua portuguesa.

Foram, obviamente, inúmeras as palavras que ao longo destes oito séculos se foram acrescentando ao léxico português. Mas hoje, escolhemos focar-nos numa palavra que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, data de 1338 e ocorreu pela primeira vez no texto Descobrimentos Portugueses: LIBERDADE.

Não será, por certo, difícil imaginar por que motivo escolhemos a palavra LIBERDADE, hoje… Não são 800 anos, mas são 40, o que também é uma bela idade! Não é a palavra em si que os comemora, mas é o que ela significa que se festeja!

 

 

Abril de Abril, de Manuel Alegre || Revolução, de Sophia de Mello Breyner Anderson || O Dia da Liberdade, de José Jorge Letria

 



publicado por atlanticodehistorias às 14:35
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Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014
Abril de Abril, Manuel Alegre

 

 

(Pintura de Maria Helena Vieira da Silva)

 

Era um Abril de amigo Abril de trigo
Abril de trevo e trégua e vinho e húmus
Abril de novos ritmos novos rumos.

Era um Abril comigo Abril contigo
ainda só ardor e sem ardil
Abril sem adjectivo Abril de Abril.

Era um Abril na praça Abril de massas
era um Abril na rua Abril a rodos
Abril de sol que nasce para todos.

Abril de vinho e sonho em nossas taças
era um Abril de clava Abril em acto
em mil novecentos e setenta e quatro.

Era um Abril viril Abril tão bravo
Abril de boca a abrir-se Abril palavra
esse Abril em que Abril se libertava.

Era um Abril de clava Abril de cravo
Abril de mão na mão e sem fantasmas
esse Abril em que Abril floriu nas armas.



publicado por atlanticodehistorias às 21:13
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Blogue criado para a participação na segunda edição do concurso Ler Em Português, promovido pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, a Rede de Bibliotecas Escolares e o Plano Nacional de Leitura, tendo como tema: Português, Uma Língua com História.

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